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Este blogue destina-se a expor os trabalhos que vamos realizar até ao final do ano para a disciplina de Projecto. O nosso tema é o cinema português, em particular a baixa adesão ao cinema nacional. Obrigada por nos visitarem!

Projecto sobre cinema português


Neste blogue, podemos encontrar um trabalho jornalístico sobre cinema português, mais especificamente sobre a baixa adesão do público à produção cinematográfica nacional.

Neste sentido, procurámos dividir o blogue por separadores com diferentes temas para garantir não só uma maior navegabilidade como uma mais fácil compreensão dos conteúdos apresentados.
Optámos por manter no menu principal o blogue do Projecto, assim como o de "Making Of", - tal como os de “Informação” e “Galeria” - pois damos tanta importância ao trabalho final como a todo o processo de pesquisa, reflexão e construção que o gerou.

No separador “Projecto” estão todos os materiais jornalísticos, que desenvolvem o tema abordado, sobre diferentes formatos. Subdivide-se em outros quatro separadores: Estatística, Baixa Adesão, Cinema nos Jovens e Contexto Nacional.
No separador “Estatística”, constam a Infografia, Slideshare e Slideshow. Todos eles comprovam com dados oficiais que, realmente, existe baixa adesão ao cinema português.
No separador “Baixa Adesão”, temos dois vox-pop’s – um apenas de som e outro também com imagem. Ainda neste sub-menu, incluem-se todos os conteúdos estatísticos, presentes no separador “Estatística”, pois consideramos importante contextualizar quem apenas quiser visitar esta secção do blogue.
No separador “Cinema nos jovens”, o utilizador pode encontrar a reportagem de vídeo, que aborda não só as causas e consequências do problema, mas também algumas possíveis soluções, como a maior envolvência dos jovens no cinema português. Constam, também, um perfil a um jovem cineasta, uma entrevista com um estudante de cinema e um slideshare sobre a relação entre jovens e a sétima arte.
No separador “Contexto Nacional”, incluem-se a reportagem de som – que aborda as alternativas emergentes, nos dias de hoje, para consumir cinema - e, também, duas entrevistas: uma ao realizador Luís Filipe Rocha, e outra a David Martins, um autor de um blogue de cinema. Assim como uma entrevitsa de fundo a Luís Trigo, um jovem actor, que fala da sua experiência como profissional da sétima arte em Portugal.

Cinema Português


Desde a década de 80 até ao ano passado, notou-se um grande crescimento de estreias e exibições de filmes.
Esse crescimento não foi, todavia, acompanhado pelo aumento do número de espectadores nas salas de cinema.
No mesmo período de tempo, houve um grande aumento de filmes de origem americana. No entanto, o mesmo não aconteceu com filmes produzidos em Portugal ou noutros países da Europa que mantiveram uma presença nas salas de cinema bem abaixo da americana.
Em geral, tanto os adultos como a população mais jovem consideram que o cinema português ainda não é a melhor opção.
Especialistas da área do cinema, como Margarida Esteves Pereira, corroboram estes dados. A preferência de filmes norte-americanos não acontece apenas em Portugal, como explica Ignacio Villar, um realizador galego que veio ao nosso país mostrar o seu filme “Pradolongo”.

O cinema pode ser visto como uma arte, mas também como um negócio. O próprio filme apesar de ser um produto artístico tem também implicações financeiras, na medida em que deve trazer lucro à equipa que o produz e que nele investe capital.
O trabalho na área de produção permite a profissionais a possibilidade de esboçar alguns dos problemas que estão na origem da falta de público para a exibição dos filmes portugueses.
Um outro factor preponderante nas dificuldades de afirmação do cinema português é a escassez de apoios económicos. Apesar de haver várias produtoras cinematográficas no nosso país, apenas uma, a Paulo Branco Produções, conseguiu atingir o patamar de credibilidade preponderante nesta área, como refere Luís Filipe Rocha.
Neste contexto, surgem várias iniciativas para tentar combater esta perda gradual do culto do cinema. São caso disso pequenos grupos de jovens, como o Cinema de Almofada, que unidos pelo gosto à Sétima Arte criam formas alternativas de exibir filmes. São iniciativas gratuitas ou a baixo custo, que promovem e fomentam o consumo de filmes não só estrangeiros mas também nacionais assim como comerciais ou alternativos.

As razões já mencionadas não explicam por si só o estado actual do cinema português. Existem outros factores que conduzem à escolha de um produto americano em vez de um português ou mesmo europeu. Sendo assim, percebe-se que há um círculo vicioso que provoca esta baixa, desde a falta de uma indústria capaz de competir com o mercado internacional até à falta de promoção dos filmes portugueses, como conta Sofia Lemos, uma estudante e amante de cinema.

Uma solução apontada por alguns cineastas para combater a baixa adesão do público português ao cinema nacional passa pela formação cultural e cívica dos mais jovens desde cedo e da oportunidade destes desenvolverem os seus próprios projectos cinematográficos.

Quanto a perspectivas de futuro, Luís Filipe Rocha e António Branco da Cunha acreditam que, sendo tomadas medidas de reabilitação do cinema português, há a possibilidade de aumento de interesse por parte dos espectadores para os filmes nacionais.

 
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